sexta-feira, 25 de julho de 2025

🇺🇸 O “Tarifaço” de Trump e o Brasil: pano de fundo político e econômico.

🇺🇸 O “Tarifaço” de Trump e o Brasil: pano de fundo político e econômico



1. Contexto político: Bolsonaro, Lula e a retaliação americana

Em janeiro de 2025, Donald Trump retornou à presidência dos EUA, impondo uma postura protecionista e irredutível. Ele vincula diretamente a imposição de tarifas a services de acusações contra Jair Bolsonaro, ex-presidente aliado, atualmente sob julgamento por tentativa de golpe. Em carta a Lula, Trump classificou o processo como “witch hunt” e justificou os aumentos tarifários com base nisso (Al Jazeera, Reuters).

As tensões diplomáticas escalaram com vetos de visto a juízes brasileiros por Marco Rubio e declarações de Lula chamando a medida de chantagem “inaceitável” (Wikipédia).


2. Cronologia das tarifas

  • 12 de março de 2025: Trump anuncia tarifa de 25% sobre aço e alumínio brasileiros, válida a partir do dia 12 (Brasil de Fato).

  • 2 de abril de 2025: surge um documento oficial indicando que o governo norte‑americano avalia tarifas contra diversos setores brasileiros (automotivo, química, eletrônico, etanol etc.) (Folha de S.Paulo).

  • 5 de abril: aplicação de tarifa linear de 10% sobre todos os produtos exportados pelo Brasil, segundo o governo brasileiro (Agência Brasil).

  • 1º de agosto de 2025: prevista entrada em vigor da tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, anunciada em 9 de julho (Wikipédia).


3. Impactos econômicos: setores afetados e projeções

  • Siderurgia e alumínio: ArcelorMittal Brasil apontou queda de 5–7% nos preços dos produtos exportados aos EUA após a tarifa de 25%, sendo os EUA destino chave (44% das exportações da empresa) (Folha de S.Paulo). A siderurgia emprega cerca de 121 mil trabalhadores (~2% do PIB nacional), com perspectiva de queda de demanda e desemprego regional (Brasil de Fato).

  • Café e suco de laranja: o café brasileiro soma US$ 2 bi em exportações para os EUA em 2024, representando 30% do consumo americano; o suco, responsável por ~42% das importações dos EUA. Com tarifas de 50%, estima-se queda drástica nas vendas, contratos cancelados e elevação dos preços para consumidores americanos (Wikipédia).

  • Agronegócio em geral: espera‑se forte retração para carne bovina (US$ 1,4 bi anuais), soja e laranja; FGVAgro estimou perda de até 75% nas exportações de alimentos e impacto negativo de até 0,4 p.p. no PIB em 2025 (Upi).

  • Químicos e industria de resinas: exportações de US$ 2,4 bi em 2024 vêm enfrentando cancelamentos de contratos e dificuldades de financiamento desde o anúncio das tarifas (Reuters).

  • Cenário macro: projeções indicam perda de US$ 12-17 bi por ano em exportações (3,6–5% do total), retração do PIB entre 0,3% e 0,8% em 2025, e queda na geração de até 100 000 empregos (Upi, Reuters).


4. Reação política e diplomática do Brasil

  • O governo brasileiro formalizou recurso à OMC e lançou a Lei da Reciprocidade Comercial em julho para retaliar com tarifas equivalentes se os EUA aplicarem os 50% (Agência Brasil).

  • Lula declarou que o Brasil não aceitará tutela e se mantém aberto à negociação — mas preparado para possível guerra comercial, convocando comitê interministerial liderado por Alckmin para preparar proposta negociación e ação do setor privado (Upi, euronews, Wikipédia, Reuters, apnews.com).

  • Solidariedade internacional: países do BRICS, UE e China criticaram ajuízes, tratando as tarifas de coercitivas e contrárias às regras da OMC (Wikipédia).


5. Oscilações políticas e opinião pública

  • A iniciativa de Trump acabou fortalecendo politicamente Lula, reunindo apoio até de setores conservadores e empresariais que veem as tarifas como ameaça à economia, e provocando desgaste para Bolsonaro, inclusive entre aliados antes simpáticos à medida (apnews.com).

  • O fenômeno cultural conhecido como "vampetaço" nas redes sociais expressou o descontentamento popular com protestos e memes contra Trump e em defesa da soberania brasileira (Wikipedia).


📌 Considerações finais

O “tarifaço” de Trump transcende a lógica econômica tradicional e entra no campo da política internacional e da coerção diplomática.
Os reflexos econômicos são amplos: setores-chave como agroindústria, siderurgia, química e mineração enfrentam perdas reais de receita, cancelamento de contratos e risco de queda do PIB. Politicamente, a estratégia se volta contra Bolsonaro e reforça a imagem de Lula como líder nacionalista que defende a soberania do país, catalisando reação política interna e externa.

A grande incógnita é se haverá espaço para negociação antes do prazo de 1º de agosto de 2025. Caso contrário, medidas recíprocas previstas por meio da Lei da Reciprocidade poderão escalar o conflito econômico.


Fontes principais:

quarta-feira, 23 de julho de 2025

🌍 O panorama global da criptoeconomia (julho de 2025)




🌍 O panorama global da criptoeconomia (julho de 2025)

Tamanho e crescimento do mercado

O mercado global de criptomoedas ultrapassou os US$ 4 trilhões, impulsionado pela aprovação da GENIUS Act nos Estados Unidos, que criou um marco regulatório para stablecoins e desencadeou uma forte valorização, especialmente do Bitcoin e Ethereum (Business Insider). Segundo estimativas de maio de 2025, o valor total de mercado foi de US$ 3,46 trilhão, com o Bitcoin detendo cerca de 59,7% desse total (cryptoprosperity.org). Projeções indicam CAGR entre 9,7% e 13,1% até 2030, com estimativas de mercado entre US$ 6 trilhões e mais de US$ 11 trilhões (IMARC Group, cryptoprosperity.org, Ton Trade Bot).

Adoção institucional e produtos financeiros

Nos EUA, a aprovação de ETFs de Bitcoin e Ethereum tem legitimado os criptoativos como classe de ativos para fundos de pensão, seguradoras e fundos endowment. Grayscale transformou seu fundo Digital Large Cap em ETF, enquanto o mercado flertou com recordes perto de US$ 123 mil por BTC (Crypto.com, equityswarm.com, MarketWatch, The Economic Times). Esse movimento elevou a correlação de Bitcoin com índices tradicionais como Nasdaq e S&P 500, refletindo maior integração com o sistema financeiro tradicional (arXiv).

Hype e altcoins em alta

Estamos entrando em uma "altcoin season", com altcoins superando o Bitcoin em valorização nas últimas semanas. A dominância do BTC caiu cerca de 7%, com tokens como Solana, Uniswap, XRP e memecoins experimentando ganhos expressivos. Isso reflete um ciclo especulativo, conduzido por narrativa e risco elevado para investidores mais conservadores (Axios).

Estabilidade e regulação: a nova etapa das stablecoins

A GENIUS Act, assinada em 18 de julho de 2025, estabeleceu a primeira regulação federal dos EUA para stablecoins, exigindo lastreamento um-a-um com ativos de baixo risco e auditoria obrigatória (Wikipedia). Isso aumentou a confiança institucional e impulsionou o mercado, com projeções de stablecoins alcançando US$ 3,7 trilhões até 2030 (GlobeNewswire).

Em contraste, outros países seguem abordagens diferentes: a UE completou a aplicação do MiCA, criando um arcabouço regulatório harmonizado desde dezembro de 2024 (Wikipedia), enquanto o Reino Unido ainda está em fase de consulta, atrasando sua competitividade frente a jurisdições mais ágeis como Singapura ou Abu Dhabi (Financial Times).


📉 Volatilidade e notícias de hype relevantes

Bitcoin e altcoins recuam

Em 23 de julho de 2025, o Bitcoin caiu 0,5% para cerca de US$ 117.600, abaixo dos picos recentes, enquanto altcoins como XRP (−6,3 %), ETH (−1,3 %), Solana (−4,6 %) e Dogecoin (−7,4 %) sofreram quedas maiores. A tensão regulatória, especialmente em fundos não ligados ao Bitcoin/Ethereum, pesa no sentimento do mercado (Barron's). A expectativa por declarações do Fed também mantém os investidores cautelosos (The Economic Times).

Hype no Brasil e América Latina

Embora o link que você enviou seja voltado ao Google Trends Brasil, um exemplo real de hype na América Latina foi o caso do craze por uma memecoin chamada $LIBRA, promovida pelo então presidente da Argentina, Javier Milei. O ativo disparou e em seguida colapsou, gerando US$ 250 milhões em perdas e várias denúncias por fraude (Wikipedia). Isso ilustra bem os riscos vinculados a narrativas políticas e tokens emergentes.

Novos hubs regulatórios

Em Hong Kong, o regulador SFC lançou em fevereiro de 2025 o roadmap ASPIRe, com iniciativas para atrair empresas cripto, reduzir fragmentação de liquidez e integrar DeFi e tokens tradicionais em um ambiente regulado. O objetivo é transformar a cidade num centro global de ativos virtuais (Axios, Reddit).


🧩 Inovações e tendências estruturais

Tokenização de ativos tradicionais

A tendência mais comentada hoje é a tokenização de ativos reais (imóveis, ações, títulos, depósitos). Grandes players como Bank of America, Citi e BlackRock exploram esses modelos, que prometem liquidez, democratização de investimentos e custo mais baixo para transações (reuters.com). Espera-se que o mercado de tokenização cresça de US$ 256 bilhões para até US$ 2 trilhões até 2028 (reuters.com).

Avanços tecnológicos

Ethereum implementou a atualização Dencun em março de 2024, reduzindo drasticamente os custos em Layer‑2. Protocolos ecológicos como Cardano e Solana ganham tração, enquanto interoperabilidade (Polkadot, Cosmos) e zk‑rollups avançam, aprimorando velocidade, privacidade e escalabilidade (Crypto.com).


✅ Conclusão: oportunidades e riscos

  • A regulação, especialmente nos EUA e UE, está atingindo níveis inéditos de clareza — a GENIUS Act e o MiCA são marcos que legitimam e atraem capital institucional.

  • O Bitcoin segue dominante, mas altcoins crescem por hype e por contextos regionais e narrativas específicas.

  • A tokenização desponta como próxima fronteira, com potencial transformador sobre os mercados tradicionais.

  • Apesar da valorização global, a volatilidade segue alta, especialmente em ciclos narrativos e correções técnicas.

  • Investidores devem adotar estratégias conservadoras, diversificar em ETFs regulados ou alocações moderadas (1%–5%), e avaliar bem o risco regulatório e tecnológico (Wikipedia, Business Insider).

Em suma, o setor vive um momento de transição para maturidade institucional, mas ainda é carregado por alta especulação e cenário regulatório incerto em diferentes regiões.


segunda-feira, 7 de julho de 2025

#Haritaki em pó. #chebulic #myrobalan #panchakarma

Haritaki: A Descoberta Milenar para o Bem-Estar Moderno
Nos anais da medicina ayurvédica, uma joia botânica tem brilhado por milênios, reverenciada por suas propriedades curativas e rejuvenescedoras: o Haritaki (Terminalia chebula). Considerado um dos três frutos essenciais do famoso Triphala, o Haritaki não é apenas um componente; ele é, por si só, um universo de benefícios que a ciência moderna começa a desvendar, corroborando a sabedoria ancestral. Este artigo explora o potencial transformador do Haritaki, apresentando-o como uma solução natural e eficaz para os desafios de saúde da vida contemporânea.
O Que Torna o Haritaki Tão Especial?
Haritaki, conhecido como o "Rei dos Medicamentos" no Tibete, é um pequeno fruto de uma árvore nativa do sul da Ásia. Sua composição fitoquímica é extraordinariamente rica e complexa, contendo uma miríade de compostos bioativos, incluindo:
 * Taninos: Responsáveis por suas propriedades adstringentes e antioxidantes, essenciais na proteção celular contra danos oxidativos.
 * Ácido gálico e elágico: Compostos fenólicos com potente ação antioxidante e anti-inflamatória.
 * Flavonoides: Contribuem para a saúde cardiovascular e possuem efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores.
 * Antraquinonas: Agentes naturais que promovem a motilidade intestinal e auxiliam na desintoxicação.
 * Terpenos: Diversos tipos que podem apresentar atividades antimicrobianas, anti-inflamatórias e anticancerígenas.
Essa sinergia de componentes confere ao Haritaki um espectro de ação vasto e impressionante.
Benefícios Comprovados e Potenciais do Haritaki
A vasta gama de benefícios atribuídos ao Haritaki é o que o posiciona como uma solução integral para a saúde. Estudos modernos e a experiência milenar do Ayurveda destacam suas ações em diversas frentes:
1. Saúde Digestiva Otimizada
Haritaki é mundialmente reconhecido por seu papel na regulação intestinal. Atuando como um laxante suave, ele promove movimentos intestinais regulares e saudáveis, aliviando a constipação sem causar irritação. Além disso, suas propriedades adstringentes auxiliam na tonificação do trato digestivo, melhorando a absorção de nutrientes e a eliminação de toxinas.
2. Poder Antioxidante e Anti-inflamatório
Com a presença abundante de taninos e polifenóis, o Haritaki atua como um poderoso antioxidante, neutralizando os radicais livres e protegendo as células do corpo contra o estresse oxidativo. Essa ação é crucial na prevenção de doenças crônicas e no combate à inflamação, contribuindo para a manutenção da saúde celular e tecidual.
3. Suporte à Imunidade
A capacidade do Haritaki de desintoxicar o corpo e nutrir os tecidos contribui indiretamente para o fortalecimento do sistema imunológico. Um trato digestivo saudável e a redução da carga tóxica permitem que o corpo concentre sua energia na defesa contra patógenos.
4. Desintoxicação e Limpeza Corporal
Tradicionalmente, o Haritaki é utilizado para auxiliar na desintoxicação do corpo, eliminando impurezas e toxinas acumuladas devido à má alimentação e exposição a poluentes. Ele age como um agente purificador, promovendo a limpeza de órgãos vitais como o fígado e os rins.
5. Revitalização e Antienvelhecimento
No Ayurveda, o Haritaki é classificado como um "Rasayana", o que significa que ele possui propriedades rejuvenescedoras. Acredita-se que seu uso regular possa tonificar os tecidos, promover a longevidade e melhorar a vitalidade geral, tanto física quanto mental.
Haritaki no Contexto Moderno: Uma Solução Natural e Sustentável
Em um mundo onde a busca por soluções naturais e holísticas para a saúde cresce exponencialmente, o Haritaki emerge como um candidato ideal. Sua eficácia, respaldada por séculos de uso tradicional e crescente interesse científico, o torna uma adição valiosa a qualquer regime de bem-estar.
Ao integrar o Haritaki em sua rotina, você não está apenas adotando um suplemento; você está abraçando uma filosofia de saúde que valoriza a harmonia e o equilíbrio do corpo. É um investimento em sua saúde digestiva, imunidade e vitalidade, pavimentando o caminho para uma vida mais plena e energizada.
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